sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Desde aquele dia - Engenheiros do Hawaii

Desd'aquele dia
Nada me sacia
Minha vida tá vazia
Desd'aquelia dia
Parece que foi ontem
Parece que chovia
Um rosto apareceu
(Uma heroína)
O rosto era o seu
(Seu rosto de menina)
Parece que foi ontem
Parece que chovia

Desd'aquele dia
Minhas noites são iguais
Se eu não vou à luta
Eu não tenho paz
Se eu não faço guerra
Eu não tenho mais paz
Não aguento mais
Um dia mais, um dia a menos
São fatais
Pra quem tem sonhos pequenos
Sonhos tão pequenos
Que nunca têm fim

Eu só queria saber
O que você foi fazer no meu caminho
Eu não consigo entender
Não consigo mais viver sozinho

Obs.: Tava escutando essa música e me lembrei de uma certa mocinha com rosto de heroína, até parece que foi ontem parece que chovia. :)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cuba se prepara para possível invasão dos EUA

Cuba iniciou suas maiores manobras militares em cinco anos , afirmando que elas são necessárias para preparar o país para uma possível invasão pelos Estados Unidos.

Apesar de um descongelamento nas relações entre Estados Unidos e Cuba e de garantias do presidente norte-americano, Barack Obama, de que os Estados Unidos não têm intenção de invadir a ilha, localizada a 145 quilômetros da Flórida, a imprensa estatal cubana citou líderes militares que afirmaram que existe uma "possibilidade real de uma agressão militar contra Cuba".

O exercício, intitulado "Bastión 2009", também preparará os militares para lidarem com tensões sociais que os Estados Unidos possam tentar fomentar num momento de crise econômica em Cuba, antes da invasão, afirmam.

A televisão cubana mostrou imagens de tanques disparando enquanto andavam pela zona rural do país, baterias de artilharia explodindo, tropas camufladas cavando trincheiras e disparando bazucas, helicópteros e caças voando pelos céus e equipes de resgate simulando o tratamento de combatentes feridos.

Não estava claro se as imagens eram das manobras realizadas na quinta-feira ou se eram imagens de arquivo de manobras anteriores. O local dos exercícios também não foi revelado.

No noticiário noturno, o presidente Raúl Castro (foto) pediu aos cubanos que lutem até extinguir o inimigo.

"O objetivo é nunca se render, nunca parar de lutar", disse ele em reunião com militares.

"Lutar e lutar até exaurirmos o inimigo e derrotá-lo", disse ele, que foi ministro da Defesa antes de substituir o irmão Fidel Castro no poder.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Todo Carnaval Tem Seu Fim

Los Hermanos

Composição: Marcelo Camelo

Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como seria o mundo se Trotsky fosse o líder da URSS?

Para os marxistas, a história é uma ciência exata. Os acontecimentos são resultado da ação das classes sociais e, de certa forma, tornam-se previsíveis. Mas, com todo respeito a Karl Marx, pessoas fazem a diferença e podem, sim, mudar a história, mesmo no epicentro da revolução do proletariado. Tanto assim que, para muitos especialistas, o destino do mundo seria outro, hoje, bastando para isso que apenas dois indivíduos trocassem de papéis: Leon Trótsky e Joseph Stálin.

Para entender essa mudança, é preciso voltar no tempo. Em 1924, morreu Vladimir Lênin, o líder da revolução russa de 1917. Leon Trótsky, o popular chefe do Exército Vermelho, era visto como seu sucessor natural. Mas foi Stálin quem chegou lá, apoiado pela poderosa burocracia estatal. A dissidência trotsquista rachou o marxismo em dois grandes grupos. Os seguidores de Trótsky pregavam que o comunismo só seria possível em escala mundial e que a função do revolucionário era fomentar levantes em todo e qualquer país. Já os seguidores de Stálin acreditavam que a transformação da sociedade seria o resultado de um processo gradual e que a função dos comunistas era, antes de tudo, preservar as conquistas da revolução russa. Empossado, Stálin começou uma metódica eliminação de opositores, entre os quais Trótsky, que, expulso da Rússia em 1927, acabou assassinado em 1940.

Com Trótsky no lugar de Stálin, o mundo seria outro, diz Osvaldo Coggiola, professor de história contemporânea na Universidade de São Paulo. Para Osvaldo, a sorte de Tróstky foi decidida não na Rússia, mas na Alemanha. Em 1923, os comunistas alemães começaram um levante. A divergência entre Trótsky e Stálin era, mais uma vez, de estratégia. O primeiro defendia uma tomada de poder imediata. Mas Stálin depositava as esperanças num pacto com a social-democracia alemã, o que de fato ocorreu. A confusão gerencial fez a revolução naufragar na terra de Goethe e abriu caminho para a ascensão do nazismo.

Mas, se Trótsky fosse o líder russo, provavelmente a revolução alemã teria sido um sucesso, e a Alemanha, então dona da indústria mais avançada da Europa, se uniria à Rússia, criando uma União Soviética ampliada e vigorosa – a maior potência militar e econômica do mundo. Levantes proletários eclodiriam em todo o planeta. Com um cenário desses, bastaria um tropeço do capitalismo – como a quebra da bolsa de Nova York, em 1929 — para que a onda vermelha varresse a Europa até o final dos anos 30. Certamente haveria resistências a esse avanço, mas a lembrança dos combates sanguinários da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) talvez impedisse confrontos armados. Antes de torcer o nariz a essa possibilidade, lembre-se de que, nessa hipótese, possivelmente o nazismo jamais seria concebido e a Segunda Guerra Mundial não ocorreria em 1939.

O equilíbrio do mundo seria outro. Sem a destruição da economia européia, os Estados Unidos não emergiriam como a potência hegemônica na segunda metade do século 20. A China também seria extremamente afetada por uma União Soviética mais agressiva. Com Trótsky no poder, é provável que os comunistas dominassem o país de Confúcio muito antes de 1949. O capitalismo estaria reduzido aos Estados Unidos, ao Japão e, precariamente, à América Latina. A África, para variar, seria palco de disputas violentas entre os dois regimes. No Pacífico, por sua vez, a China certamente avançaria sobre o Japão, detonando uma corrida armamentista.

A sucessão de Trótsky poderia, no entanto, mudar o quadro global. Ao contrário de Stálin, ele talvez não eliminasse opositores, acomodando-os no aparelho estatal, como Lênin fizera antes dele. Nesse futuro paralelo, os stalinistas poderiam suceder Trótsky e moderar a postura agressiva da URSS. Não é difícil imaginar Mikhail Gorbachev assumindo o Parlamento nos anos 80 e iniciando um entendimento com o capitalismo. O certo é que, dominando três quartos do globo, o comunismo não ruiria nos anos 90. A queda do muro de Berlim, símbolo da derrota da esquerda, jamais aconteceria em 1989 porque, afinal, ele nunca teria sido construído.

Revista super interessante - set 2003

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Girassóis - Pouca Vogal

Girassóis

Pouca Vogal

Composição: Duca Leindecker

Nunca olhei pros lados
Pra não perder a direção
Nem senti meus passos
Na marcha cega
Encontro uma razão
Talvez perca o emprego
Talvez a sua resposta seja não
Quero dar um jeito
De conseguir pagar a prestação
De passear na grama do parcão
De respirar deitar ao sol que brilha

Deixo o sol bater na cara
Esqueço tudo que me faz mal
Deixo o sol bater no rosto
Que aí o desgosto se vai
Deixo o sol bater na cara
Esqueço tudo que me faz mal
Deixo o sol bater no rosto
Que aí o desgosto...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vida e morte de Parícia Galvão (Pagú)

1910: Nasce, em 9 de junho, Patrícia Rehder Galvão, em São João da Boa Vista (SP). - 1928: Completa o Curso na Escola Normal da Capital, em São Paulo; sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral participa do movimento antropofágico; Raul Bopp dedica-lhe o poema Coco e lhe dá o apelido que se tornou famoso. - 1930: Oswald separa-se de Tarsila e casa-se com Pagú; nasce Rudá de Andrade, segundo filho de Oswald e primeiro de Pagú. - 1931: Ingressa no Partido Comunista; junto com Oswald edita o jornal O Homem do Povo, onde assina a coluna feminista “A Mulher do Povo”; é presa pela primeira vez em agosto ao participar, como militante comunista, do comício do PC e dos estivadores em Santos. - 1933: Publica o romance Parque Industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo; sai em viagem pelo mundo, passando pelos EUA, Japão, Polônia, Alemanha, URSS e França. - 1935: É presa em Paris como comunista estrangeira, com a identidade de Leonnie, e repatriada para o Brasil; começa a trabalhar no jornal A Platéia e separa-se definitivamente de Oswald; é novamente presa e torturada, ficando na cadeia por cinco anos. - 1940: Ao sair da prisão, rompe com o Partido Comunista; casa-se com o jornalista Geraldo Ferraz. - 1941: Nasce Geraldo Galvão Ferraz, seu segundo filho. - 1942: Inicia intensa participação na imprensa, atuando sobretudo como crítica de arte. - 1945: Lança novo romance, A famosa revista, escrito em colaboração com Geraldo Ferraz. - 1950: Concorre à Assembléia Legislativa de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro; lança o manifesto “Verdade e Liberdade”; passa a exercer importante papel no panorama cultural da cidade de Santos. - 1952: Freqüenta o curso da Escola de Arte Dramática (EAD) de São Paulo e passa a se dedicar cada vez mais ao teatro. - 1955/62: Trabalha no jornal A Tribuna, de Santos, como crítica literária, teatral e de televisão. - 1962: Em Setembro de 62 vai a Paris para ser operada de câncer, mas a cirurgia fracassa; volta ao Brasil e morre no dia 12 de Dezembro.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Qual o interesse dos EUA no Haiti?

O Haiti é onde empreiteiros da Wal Disney fazem pijamas Mickey Mouse, quase de graça. Os EUA controlam o açúcar, a bauxita e o sisal do Haiti. A cultura do arroz foi substituída por arroz americano importado, levando o povo para as cidades e habitações improvisadas. Ano após ano, o Haiti foi invadido pelos US marines, infames pelas atrocidades que têm sido a sua especialidade desde as Filipinas até o Afeganistão.

Bill Clinton é outro comediante, tendo conseguido ser nomeado o homem da ONU no Haiti. Outrora bajulado pela BBC como o "Sr. Belo Tipo... que leva a democracia a uma terra triste e perturbada", Clinton é o mais notório corsário do Haiti, a exigir a desregulamentação da economia em benefício dos barões das fábricas escravizantes (sweatshops). Ultimamente, ele tem estado a promover um negócio de US$ 55 milhões para transformar o Norte do Haiti num "campo turístico" anexado à América.

Não é por causa dos turistas que o edifício da embaixada dos EUA em Porto Princípe é o quinto maior do mundo. Décadas atrás foi descoberto petróleo no Haiti e os EUA mantiveram-nas em reserva até que o do Médio Oriente começasse a esgotar-se. De modo mais premente, um Haiti ocupado tem uma importância estratégica nos planos de Washington para "reverter" a América Latina. O objetivo é o derrube de democracias populares na Venezuela, Bolívia e Equador, o controle das abundantes reservas petrolíferas da Venezuela e a sabotagem da crescente cooperação regional que deu a milhões o antegosto de uma justiça econômica e social sempre negada pelos regimes patrocinados pelos EUA.

Fonte: http://blogdovelhocomunista.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lula tem 81,7% de aprovação


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou com auxiliares que o aumento da aprovação de seu governo, de acordo com pesquisa CNT/Sensus, é motivo para manter o ritmo de trabalho, apesar da crise hipertensiva da última semana. “Está vendo como a gente está indo bem? A gente tem que continuar trabalhando para subir mais ainda”, comentou com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. A pesquisa mostra que a avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente subiu de 78,9% em novembro do ano passado para 81,7% em janeiro deste ano.

Além disso, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência, aparece pela primeira vez em empate técnico com o governador de São Paulo, José Serra, na pesquisa espontânea (em que não é apresentada uma lista de candidatos aos eleitores). A ministra recebeu 9,5% das intenções de voto, enquanto Serra recebeu 9,3%.
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